ESPAÇO URBANO E INDUSTRIAL DA AFRICA
As primeiras aglomerações urbanas foram formadas sobre o solo africano são muito anteriores ao total domínio dos europeus no continente, o continente africano é o continente com menos urbanização do mundo, mas é a África que tem o ritmo de urbanização mais acelerado de toda a atualidade.
No século XIX ocorreu um impulso para mais rápida urbanização africana que era movido por metrópoles europeias e suas colônias, A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) Para dinamizar a revolução industrial era suprida através da Europa ocidental a partir de recursos energéticos, então grande parte dos consumidores dos produtos europeias são as colônias africanas.
No século XX as principais cidades africanas tiveram um aumento em industrialização, e em população em mais de 36 cidades com mais de 500 mil habitantes dobraram rapidamente. E há estimativas que até 2030 essa população crescerá cerca de 85%. E essa população mais de metade dela será urbana.
Entre os fatores ligados à urbanização dos países do continente africano, destacam-se a industrialização relativa de suas economias, a menor oferta de emprego no campo, a elevada concentração fundiária – ou, no caso de alguns países, a baixa disponibilidade de terras facilmente agricultáveis – e o predomínio de atividades econômicas propriamente urbanas, sobretudo ligadas ao setor terciário (comércio e serviços, a maioria informal). Todos esses elementos podem ser listados como as reais causas da urbanização da África.
As maiores áreas urbanas da África já apresentam tais problemas. Segundo dados da ONU referentes a 2010, as maiores aglomerações urbanas do continente africano são, respectivamente, os entornos das seguintes cidades: Cairo no Egito, com mais de 11 milhões de pessoas; Lagos (Nigéria), com 10,5 milhões e com perspectivas de assumir o primeiro lugar em breve; Kinshasa (República Democrática do Congo), com 8,7 milhões; e Johanesburgo (África do Sul), com 7,2 milhões de habitantes. Todas essas cidades apresentam, ainda segundo a ONU, mais de 70% de suas populações urbanas concentradas em guetos, favelas e áreas irregulares.
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